Eletroneuromiografia
O objetivo do exame é localizar a lesão no sistema nervoso periférico, prover informações sobre a fisiopatologia das lesões, avaliar o grau de comprometimento e o curso temporal da lesão.
Quando está indicado?
É indicado para diagnóstico de doenças que afetam todo o sistema nervoso periférico, como as raízes motoras, os plexos, os nervos periféricos, a junção neuromuscular e os músculos.
Como é feito o exame?
O exame é realizado em duas etapas:
Inicialmente é feita a estimulação dos nervos periféricos, sensitivos e motores, por meio do uso de uma corrente elétrica de intensidade suficiente para gerar uma resposta consistente, porém suportável para o paciente.
A seguir, é utilizado um eletrodo de agulha descartável, que por meio da análise da fibra muscular, auxilia na determinação da gravidade dos problemas identificados na primeira parte do exame e a identificação de patologias de medula espinhal, raízes motoras e da própria fibra muscular.
Existem contraindicações?
- Relativas:
- Uso de marca-passo impede a aplicação de estímulos em pontos proximais, como o de Erb.
- Pacientes com cateter intracardíaco não podem receber estimulação elétrica.
- Pacientes com plaquetopenia abaixo de 50.000/mm ou distúrbios de coagulação.
- Pacientes em uso de anticoagulantes, nos quais o tempo de protrombina ou parcial de tromboplastina seja igual ou superior a duas vezes o valor normal.
- Absolutas:
- Marca-passo do tipo desfibrilador, marca-passo externo.
- Pele com solução de continuidade e erisipela.
Quais são as limitações do exame?
Crianças pequenas podem necessitar de sedação para a realização do estudo dos nervos periféricos.
Qual o preparo necessário?
O paciente é orientado a não utilizar cremes hidratantes no dia da realização do exame.
O que faço para tirar dúvidas?
Em caso de duvidas sempre é importante as orientações de um profissional.
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